29/11/2007

Ida ao ISEP













Sexta-feira passada, pelas 10h, a turma de Área de Projecto de Informática, abandonou a escola Secundária do Castêlo da Maia em direcção à paragem do metro do Castêlo, à qual chegou às 10h15.
O objectivo, conseguir apanhar o metro o mais cedo possível para conseguirmos chegar cedo ao nosso destino, o ISEP (Instituto Superior de Engenharia do Porto), foi alcançado porque demoramos uma hora, o previsto, para chegar à paragem do IPO, depois de termos trocado de metro na paragem da Trindade. Partimos do Castêlo por volta das 10h25 e chegamos uma hora depois ao ISEP.
Fomos directos para o instituto e começamos a ser encaminhados para uma espécie de anfiteatro onde nos aguardava uma palestra sobre o porquê da semana da ciência e
tecnologia. Foi-nos explicado que a razão era o facto de o dia 24 de Novembro ser assinalado como o dia da ciência e da tecnologia. Este projecto já estava no ISEP pelo segundo ano consecutivo, e o sucesso do primeiro ano acabou por ditar a realização de um segundo ano com uma semana semelhante.
Neste mesmo anfiteatro foi-nos fornecido um sumo e ainda uma capa que continha dentro um tapete para um rato de computador, uma caneta, uma fita para pôr as chaves e uma barra de chocolate.
Saímos desta sala e dividiram-nos em dois grupos para facilitar a tarefa das alunas que nos iriam conduzir por várias secções do instituto.
O meu grupo foi para a área da química, onde pudemos assistir a várias experiências. A primeira retratava o tratamento da água residual láctea, a segunda o tratamento da água residual de uma adega, o terceiro foi já uma experiência relacionada com as cores. Através de um programa de informática era possível identificar os produtos contidos numa cor. Este programa seria aproveitado para a produção de cores mais parecidas àquelas que qualquer cliente quisesse, na área gráfica, ... Através do programa e também de combinações químicas acabaria por conseguir-se criar qualquer cor pretendida.
A quarta experiência apresentada esteve relacionada com a oxidação de determinados metais e com uma apresentação de como seria possível usar certas soluções que transformariam o metal que estava estragado, numa material novo e reluzente.
Por fim, tivemos acesso a uma quinta experiência que esteve relacionada com a decomposição de certos produtos, para se ver ao microscópio a(s) matéria(s) de que eram feitos. Pudemos igualmente assistir a uma projecção de slides que nos mostrava vários tipos de micróbios.
Saímos desta sala e fomos ter a outra com muitas experiências de domótica. O grande objectivo aqui foi termos a noção do que era a domótica e que mecanismos eram necessários para fazer algo tão complexo como uma casa inteligente.
Depois de termos visto algumas experiências feitas em máquinas de selecção de peças auxiliadas por pequenos aparelhos luminosos que as identificavam em termos de cor e que depois as iriam separar no final do processo, vimos uma experiência com uma casa inteligente em miniatura. Esta pequena casa tinha interruptores para fechar persianas, para moderar a intensidade da luz, para apagar todas as luzes de uma só vez e disseram-nos igualmente que se está a trabalhar num mecanismo que possibilite que uma pessoa esteja fora de casa mas que consiga accionar o forno pela Internet para ele começar a trabalhar, para logo que se chegue a casa ter a refeição quase pronta ou mesmo pronta. Obviamente que o sucesso deste tipo de mecanismo levaria posteriormente a uma crescente modernização da casa como um todo.
De seguida fomos almoçar à cantina do ISEP, porque uma professora já nos tinha comprado as senhas.
Após o almoço ficamos até às 14h30 por nossa conta e eu aproveitei e fui com a minha colega de grupo, Vera, visitar a tenda que se situava no espaço exterior do instituto.
Nesta tenda estavam concentradas duas experiências relacionadas com a área da domótica, cerca de dois computadores com um jogo de estratégia que qualquer um podia utilizar, cerca de três carros equipados com alta tecnologia, um teste de segurança automóvel que qualquer um se podia atrever a fazer. Existia ainda um Ferrari em dimensões reais e quem quisesse jogar um jogo de Fórmula 1 poderia entrar para este veículo, para além de um protótipo de um avião que consegue localizar fogos a elevada altitude e um barco de dimensões reais. Por fim, uma mesa cheia de experiências divertidas da física, e não só, ficava perto de um pequeno bar com alguns sofás, onde claramente se apelava ao convívio. Para além de todas estas coisas, existiam também alguns materiais informáticos à venda.
Às 14h30 em ponto saímos da tenda e no exterior desta, conduziram-nos até um piso superior daquele onde nós nos tínhamos encontrado a assistir a experiências químicas. Neste piso não nos foi explicado o que iríamos fazer, apenas ficamos com uma pequena noção de que iria ser algo relacionado com a informática.
Como a sala para onde supostamente iríamos estava ocupada, fomos novamente para a tenda, mas desta vez para nos serem explicadas as várias experiências.
No lado das experiências domóticas foi-nos mostrado uma pequena casa onde, quando se abria o portão, a luz interior da casa se acendia e a água para encher a piscina começava a correr. Muitos de nós fizeram a experiência da segurança automóvel, recebemos uma explicação sobre o protótipo do avião acompanhado por imagens esclarecedoras quanto ao seu modo de funcionamento. Todos nós gostamos da bancada que estava cheia de experiências diversas. Bolas de tamanhos diferentes mas com pesos iguais (uma parecia mais leve porque o peso não estava tão concentrado devido ao seu tamanho), duas listas telefónicas em que as páginas estavam, uma por uma, entrelaçadas e dois alunos tentaram puxar ao mesmo tempo uma lista para as separar mas sem sucesso. Nós próprios juntamos as nossas mãos e fizemos uma corrente eléctrica, conseguindo acender a luz numa bola. Depois assistimos a tantas outras experiências, relacionadas com a física e outras áreas. Vimos igualmente um robot que dançava e andava de um lado para o outro, e divertimo-nos imenso a observá-lo.
Acabamos por sair deste espaço quase uma hora depois de lá termos entrado e fomos levados novamente para a mesma sala. Desta vez fomos divididos e os que ficaram na sala estiveram a desmontar computadores.
O meu grupo foi para uma sala cheia de computadores onde tivemos a fazer um pequeno teste com perguntas de escolha múltipla sobre a área da Informática. Em 30 errei 12 e acertei 18, o que não foi muito mau.
Foi nesta sala que dissemos que tínhamos visto no programa H (aquele que estávamos a fazer) uma referência a uma pequena aprendizagem sobre como fazer páginas Web. Fomos informados então que não tinha sido, nem iria ser feito nada nesse sentido. No entanto, como tínhamos uma professora de informática presente na sala, ela acabou por nos explicar alguns princípios básicos e alguns de nós até acabaram por fazer experiências. A linguagem HTML e como conseguir modificá-la foi igualmente abordada.
Desta sala passamos para outra que estava relacionada com a história da informática. Vimos de tudo, desde grandes computadores a computadores mais modernos, a modelos antigos, etc. Estava muito bem representado o mundo dos computadores. Antes de sairmos desta sala foi-nos fornecido um CD do departamento de engenharia informática que contém a formação e história deste departamento, mostra as principais áreas do instituto, dá-nos a conhecer alguns dados do instituto, como o número de alunos e docentes, e também revela que grande parte dos alunos que saem do ISEP arranja facilmente um emprego porque o ISEP lida com várias empresas que vão ficando com referências dos alunos.
Ao sair desta sala, já era um pouco tarde e decidimos ir lanchar ao bar do instituto. A aluna que nos estava a acompanhar ainda nos questionou se nós queríamos fazer a experiência de desmontar computadores, mas como ninguém do nosso grupo tinha qualquer projecto relacionado com esse tema, decidimos abandonar a ideia.
Depois de lanchar saímos do instituto e regressamos de metro, cada um ao seu destino.

Na minha opinião, o mais interessante de toda esta visita foi quando estivemos na sala de informática a aprender alguns princípios básicos para fazermos um site. Para mim, esta foi a única parte útil para o meu projecto, por isso é que gostei tanto dela.
Não gostei de quase nada do resto. Experiências químicas não fazem parte do meu curso, por isso não achei muito útil porque não percebi quase nada do que foi dito. No entanto é sempre interessante saber qualquer coisa sobre outras áreas para além da minha.
Deixo-vos portanto, um relato muito extenso da visita ao ISEP para que possam perceber o que realmente se passou no instituto.
Até uma próxima...

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